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Paulo Juno | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Série Ensaios sobre arquitetura, estruturas e concreto
Gravura digital (digigravura) | 2020



Paulo Juno (@paulojuno) é goiano, artista visual, gravador e designer gráfico. Em meados de 2014 passou a se dedicar exclusivamente ao seu trabalho e pesquisa da representação urbana na academia de artes visuais da Universidade Federal de Goiás, passando por diversas técnicas artísticas, como: pintura, desenho, fotografia, instalação, vídeo e a gravura, onde buscou representar a cidade a partir dos materiais de construção comuns em obras urbanas gravando-os sobre papel.

 
Sempre buscou a representação da arquitetura urbana através dos materiais, imagens e lugares que a cidade e sua arquitetura oferecem. A partir da gravura passou a pensar mais na experimentação das suas habilidades no design gráfico como técnica para criação de suas obras, nesse momento chegou à digigravura que é a criação ou manipulação de imagens através de algum software gráfico.

A digigravura é hoje seu processo de criação mais usado, onde sua matriz é a tela do computador onde cria suas experimentações e manipulações visuais para chegar ao resultado plástico do que pensa e percebe ser a cidade usando sua experiência estética, como suporte conceitual para criação.


O artista participa do Salão com uma série de gravuras digitais.



Texto do artista sobre as obras:



Série Ensaios sobre arquitetura, estruturas e concreto


Meu trabalho tem uma relação intima com o lugar da arquitetura urbana, com a experimentação que é a contemplação dos espaços da cidade, seja, parado em uma praça ou na rua observando os corpos arquitetônicos ao meu redor, seja, observando uma fotografia, um vídeo ou até mesmo, o caminhar com o streetview do Google por diversos lugares e cidades ao redor do mundo.

Os espaços urbanos carregam muita memória e estímulos visuais, a cidade, esse grande complexo visual de situações e singularidades possui detalhes e situações arquitetônicas distintas.  A observação desses detalhes leva a contemplação e a imaginação de cenários arquitetônicos utópicos.


Dessa compreensão vem os ensaios sobre a arquitetura, estruturas e concreto. Ao observar o que as cidades me transmitem penso e transmuto suas estruturas e formas, onde a visualidade da forma, o peso do concreto e a ligação das estruturas são evidenciados. 


Os ensaios criam experimentos visuais que convidam o espectador a observá-los trazendo um olhar que busca desenvolver a observação e contemplação dos espaços urbanos e os detalhes de sua arquitetura pelos seus próprios moradores e transeuntes.