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Catálogo - 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


A 1ªedição do Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online foi lançada com o objetivo divulgar a produção contemporânea de arte brasileira realizada em 2020, em um período marcado por medidas de restrição de contato social, isolamento e incertezas.


Durante quatro meses, compartilhamos no Instagram (@galeriaibeu) parte da obra e do pensamento dos 32 artistas participantes do Salão. Aqui no Blog, você também encontra diversas postagens relacionadas aos participantes. E para finalizar esta programação, publicamos um catálogo virtual da exposição contendo 73 páginas, imagens e textos dos selecionados, além de um comentário do escritor Jonatas Tosta Barbosa, nosso convidado para compartilhar um olhar crítico-poético sobre as obras e artistas desta edição.


O Catálogo já está disponível para leitura e download. Clique nas imagens desta postagem para acessar o arquivo ou copie e cole o seguinte endereço em seu navegador: 


https://pdfhost.io/v/46CyCzPIk_Galeria_Ibeu.pdf


O Ibeu agradece a todos os que colaboraram para a realização deste projeto.



Vicente Brasileiro | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Até onde a vista não alcança
Fotografias digitais em papel Hahnemühle 
50x37cm | (2020)


Vicente Brasileiro (@brasileirovicente) é artista visual, vive e trabalha em São Paulo. Atualmente cursa a graduação em Artes Visuais na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

(ECA/USP). Destaque para participação nas seguintes exposições e eventos: Coletiva PhotoPatagonia 2019 - IV Festival de Fotografía Analógica y Procesos Alternativos, Complejo Cultural Santa Cruz, Río Gallegos (Argentina, 2019); Exposição coletiva Laboratório do Semestre 2019 (Espaço das Artes da ECA/USP, 2019); Coletiva Laboratório do Semestre 2018 (Espaço das Artes da ECA/USP, 2018); Coletiva Laboratório do Semestre 2017 (Espaço das Artes da ECA/USP, 2017); Exposição coletiva 1,001 Artists Project, SCOPE Art Fair, Miami (EUA, 2011).

O artista participa do Salão com uma série fotográfica.


Texto do artista sobre as obras:

Nesses tempos, o futuro está em suspenso. Não conseguimos vislumbrá-lo (se é que conseguíamos antes): ele se tornou opaco. Encerrados em nossas casas, temos a sensação de não conseguir ver o que está para além do ambiente interno. O que vem de fora, só vemos como reflexo e sombras. Experimentamos uma visão platônica do mundo, e ao mesmo tempo deixamos de experienciá-lo por completo. 







Thomaz Meanda | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online


Morte residual
Tríptico - Lápis dermatográfico s/ papel brilhante
60x146cm (2020)


Thomaz G. Meanda (@thomazgmeanda), paulista, vive atualmente na capital de São Paulo, atua nas áreas de artes plásticas trabalhando principalmente com a linguagem do desenho. A maior parte de sua produção se concentra no tema de questões existenciais da natureza humana. 

Sua primeira tela datada em 2000, foi resultado das primeiras aulas de pintura num curso livre com Alfonso Ballestero São Paulo, e, desde então estudou com alguns renomados professores como Dudi Maia Rosa, Magnolia Costa, Hoje em dia utiliza muitas técnicas diferentes dependendo do assunto que está tratando.

O artista participa do Salão com uma série de desenhos.


Texto do artista sobre as obras:

Medo, vazio, morte, vida e saudade são os temas explorados nessa série de cinco trabalhos, cada um sendo um tríptico. Objetos cotidianos funcionam como uma poesia visual. Existe um balanço, uma cadência um ritmo quando se passa de uma obra para a outra. Mais do que se finalizar em uma explicação ou algo do gênero, a obra abre portas para novas poéticas.

Não gosto de finalizar uma obra ou uma série em explicações, gosto do caráter delas de deixar uma porta aberta para novas interpretações, para novas poesias. 

Posso dizer que trabalho com aquilo que me toca, aquilo que me chama atenção em um ímpeto existencial. Seja uma hora pessoas a beira da sociedade e como elas são desumanizadas e tiradas a voz. Isso me machuca, isso me toca. Me toca também os problemas psicológicos que todos passamos, pânico, ansiedade, uma frustração constante em como o mundo é construído e como ele funciona. E como todo esse mundo difere dos nossos anseios mais puros. Acho que posso dizer que trabalho com questões existenciais. Pessoais e coletivas. Espero sempre de uma obra que ela me ensine algo novo, entro na abertura da novidade e me deixo levar para enfrentar o que for preciso e sair do outro lado mais enriquecido como humano. Espero que as obras passem esse processo e que possam ajudar outros a verem a si mesmos também. 

Trabalho com poesias visuais, com o coração no realismo fantástico.


Medo residual
Tríptico - Lápis dermatográfico s/ papel brilhante
120x168cm (2020)



Saudade residual
Tríptico - Lápis dermatográfico s/ papel brilhante
61x73cm (2020)


Vazio residual
Tríptico - Lápis dermatográfico s/ papel brilhante
60x125cm (2020)



Vida residual
Tríptico - Lápis dermatográfico s/ papel brilhante
60x147cm (2020)

Sandra Gonçalves | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 

Pandemia 1 - Série Limbo
Fotografia Digital s/ papel algodão | 100x100cm (2020)


Sandra Maria Lúcia Pereira Gonçalves (@@sandragoncalves) nasceu no Rio de Janeiro e, desde 2005, vive e trabalha em Porto Alegre. Atua como Pesquisadora e Professora Associada nível IV do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil, na área da Fotografia. Artista Visual desde a década de 1990, é graduada em Comunicação Visual pela Escola de Belas-Artes (EBA-UFRJ) , mestre e doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação (ECO-UFRJ). Desde 2000, pesquisa e trabalha com fotografia analógica, apresentando temáticas ligadas a reflexões sobre o tempo, o corpo e o contemporâneo. Participa do Grupo de pesquisa Lumen/UFRGS, onde desenvolve pesquisa prático-teórica sobre os processos Históricos de impressão na Fotográfica. Produz regularmente artigos sobre fotografia. Seu foco de pesquisa acadêmica atual se dirige a questões relacionadas às narrativas visuais produzidas por fotógrafos que tem na fotografia aplicada seu campo de trabalho, mas que em fotolivro criam narrativas fotográficas expressivas e expandidas. A artista, junto à Editora Origem, está trabalhando para a impressão de seu primeiro fotolivro, Cápsula, que deverá ser editado neste ano.


A artista participa do salão com uma série fotográfica.


Texto da artista sobre as obras:

A série Pandemia é uma seleção de outras séries de fotografias que foram resignificadas para o recorte dos trabalhos apresentados. Possui como temática o isolamento humano derivado da fragilidade do corpo e a consequente perda de mobilidade, características essas que pareciam estar restritas aos idosos e doentes. Nos dias atuais esse isolamento e confinamento se estende a todo corpo social, refém de um vírus (COVID-19) que paralisa e confina milhões/bilhões em seus espaços de moradia. Aqueles que se arriscam a ir além de suas janelas correm o risco de perecer. Por meio de imagens de meu arquivo pessoal, mescladas com imagens de raio x, também de meu arquivo, busquei refletir acerca das condições que a presença do vírus impôs no cotidiano do frágil humano. O raio x de seus corpos recobrem paisagens, objetos e pessoas como um avesso de dor e medos.




Pandemia 4 - Série Limbo
Fotografia Digital s/ papel algodão | 70x100cm (2020)


Pandemia 5 - Série Limbo
Fotografia Digital s/ papel algodão | 70x100cm (2020)



Pandemia 6 - Série Limbo
Fotografia Digital s/ papel algodão | 80x100cm (2020)



Pandemia 8 - Série Limbo
Fotografia Digital s/ papel algodão | 70x100cm (2020)


Produção Artística a partir do ano 2000:

1. Selecionada para participar da  Mostra Refúgios Feira de Fotografia. Fotografia: Imagem da série Bestiário. Natal, Rio Grande do Norte,2021. Margem-Hub de Fotografia. www.margemfoto.com

2. Selecionada na convocatória do International Festival on Experimental Photography, Barcelona. July 21-25, 2021 experimentalphotofestival.com/tree, Barcelona, Espanha. Sobreposições de imagens.

3. Selecionada na convocatória da Galeria IBEU para o 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu. Fotografias: Pandemia. Rio de Janeiro, 2021

4. Finalista/Selecionada da Convocatória [RE]CONSTRUÍNDO na categoria autoral, ensaio.  Retrate - Festival de Fotografia e Arte de Vassouras, 2020.

5. Pré-selecionada na convocatória de Selfie do Paraty em Foco. Fotografia: Anjos e Demônios. Festival Internacional de Fotografia de Paraty, RJ, setembro de 2020.

6. Pré-selecionada na convocatória de foto única do Paraty em Foco. Fotografia: Pandemia. Festival Internacional de Fotografia de Paraty, RJ, setembro de 2020.

7. Pré-selecionada na convocatória de ensaio Fotográfico do Paraty em Foco. Ensaio: Caos. Festival Internacional de Fotografia de Paraty, RJ, setembro de 2020.

8. Exposição Coletiva. Salão de Fotografia em Pequenos Formatos. Fotografia: Divergentes. Curadoria do A Casa foto arte. Ateliê Lyria Palombini, R. Direita, 183 - Tiradentes. Programação Oficial do Festival de Fotografia de Tiradentes, MG, 2020.

9. Exposição Coletiva: Delicadeza. Fotografia: Bailarinas. Curadoria do Ateliê Oriente. Galeria Aécio Sarti, Paraty. Programação Oficial do Festival Internacional de Fotografia de Paraty, RJ, setembro de 2019.

10. Exposição Coletiva: Delicadeza. Fotografia: Bailarinas. Curadoria do Ateliê Oriente. Galeria Aécio Sarti, Paraty. Programação Oficial do Festival Internacional de Fotografia de Tiradentes, MG, 2019.

11. Exposição Coletiva: Desenhos de Sal em Variações photogenicas. Meu ensaio: Darkness. Curadoria de Andréa Brächer. PROREXT UFRGS. Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, 05 de outubro de 2018 à 28 de outubro de 2018.

12. Exposição Coletiva: Herdeiros de Herschel: Revendo o azul através de hibridações, apropriações e diversidades. Meu ensaio: Divergentes. Curadoria de Andréa Brächer. PROREXT UFRGS. Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, de dezembro de 2017 a janeiro de 2018.

13. Exposição Coletiva: Lumen. Exposição do Grupo de Estudos em Processos Fotográficos Históricos e Alternativos. Meu ensaio: Bailarinas Curadoria de Andréa Brächer. Secretaria de Estado e Cultura Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre, RS. Abertura 17 de novembro de 2016.

14. Livro de Artista: Darkness (boneco). Realizado junto ao Livreiro Pablo Peinido no Ateliê Velho Livreiro, São Paulo. Dezembro de 2014.  Rua Heitor Penteado 1470, Vila Madalena, São Paulo, SP. http://www.ovelholivreiro.com/portfolio/livros-de-artista/ 

15. Edição de imagem do Livro Porto Alegre Imaginada. Porto Alegre: Observatório Gráfico, 2012. ISBN: 978-85-65200-02-8. Também Autora de imagens no Livro Porto Alegre Imaginada. Porto Alegre: Observatório Gráfico, 2012. ISBN: 978-85-65200-02-8.  Páginas: 55, 66, 67, 237, 228, 229, 224, 225, 226, 236. 2012.

16. Exposição Individual Carvoarias Urbanas. 2008. Fotografia. Exposição online: 1º de dezembro de 2007 a 31 de janeiro de 2008.
http://www.ufrgs.br/fotografia/port/05_portfolio/sandra_goncalves/index.htm

17. Exposição Coletiva. “14th Internacional Athens Month of Photography”, promovido pelo Hellenic Centre for Photography. Novembro de 2007.  Carvoarias Urbanas. Fotografia. Atenas, Grécia.

18. Exposição Individual: Carvoarias Urbanas - Galeria dos Arcos – Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS. 2004. Fotografias. Período: de 27 de janeiro a 14 de março de 2004.

19. Exposição Individual: Carvoarias Urbanas - Casa de Rui Barbosa. 2003. Projeto FOTORIO 2003. Período: 13 de junho a 12 de julho de 2003. Rio de Janeiro, RJ.

20. Exposição Individual: Carvoarias Urbanas - Centro Cultural Solar do Barão/Museu da Fotografia Cidade de Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba. Período: junho/julho de 2002. Fotografia. Curitiba, Paraná.

21. Exposição Individual: Carvoarias Urbanas -Galeria de Arte UFF. 2001. (Exposição e Catalogo). Espaço UFF de Fotografia. Período: 26 de abril a 03 de junho de 2001. Universidade Federal Fluminense. Centro de Artes UFF. Divisão de Artes Plásticas. Setor de Fotografia. Niterói, RJ. 2001.

22. Exposição Individual: Carvoarias Urbanas - Museu da República. 2000. Período: 07 de dezembro de 2000 a 06 de janeiro 2001 Ministério da Cultura. Secretaria de Patrimônio, Museus e Artes Plásticas. Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro, RJ.

Rodrigo Westin | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Mais uma, menos uma. Série Vazios da quarentena
Técnica mista sobre tela | 20x30cm. (2020)



Rodrigo Westin (@rodrigowestin) é Doutorando em Artes Visuais – Linha de pesquisa: Poéticas Interdisciplinares (PPGAV/UFRJ), Mestre em Communication Design (Central St. Martins – London School of Arts) e  graduado em Desenho Industrial (Escola de Belas Artes - UFRJ). Participou das coletivas Arte como Respiro (Itaú Cultural, SP, 2020); Bienal da Escola de Belas Artes - Diversidade (Paço Imperial, RJ, 2019); Impermanências (Centro Cultural da Light, Rj, 2018); Suburzona de Conforto (Galpão PPGAV, RJ, 2017); Bienal da Escola de Belas Artes UFRJ (Museu de Belas Artes, RJ, 2017); Hiperorgânicos / NANO UFRJ / (Museu do Amanhã, RJ, 2017); Políticas Incendiárias (Centro Cultural Hélio Oiticica, RJ, 2017); Imaginar o Real #16artporto (OMuseu - Porto, Portugal, 2017).

O artista participa do Salão com uma série de trabalhos em técnica mista.



Texto do artista sobre as obras:

Na série Vazios da quarentena, o presente se apresenta na neblina das manchas pictóricas, velando a paisagem para habitar o vazio do homem. Nas camadas de imagens sobrepostas, desconstruções de imagens figurativas orbitam o espaço como se flutuassem sem propósito para desfazer seus significados e só pertencerem à poesia que reside no momento que a pintura captura.

Estes trabalhos foram realizados durante a experimentação dos vazios gerados durante a pandemia do Covid em 2020 em relação à falta de respeito entre as pessoas.

As questões sugeridas referem-se também ao vazio deixado pela ausência dos hábitos, dos encontros, pela angústia de se sentir à deriva das notícias, fragilizado e impotente diante de algo sem solução aparente, pela sensação estranha de saber que
algo nocivo e invisível vaga lá fora e pela eminência da morte antecipada.

O vazio aqui é utilizado num contexto político indignado já que enquanto a recomendação mundial é o resguardo em casa, algumas atitudes humanas contrariam a alteridade e co-existência empática. O posicionamento que motiva a expressão das pinturas é que todo instante provocado para ser contagioso é no mínimo egoísta.




Espera. Série Vazios da quarentena
Técnica mista sobre tela | 20x30cm. (2020)


Lebloners em festa. Série Vazios da quarentena
Técnica mista sobre tela | 30x40cm. (2020)


Jovem fascista na porta do planalto. Série Vazios da quarentena
Técnica mista sobre tela | 20x30cm. (2020)


Instante egoísta contagioso. Série Vazios da quarentena
Técnica mista sobre tela | 20x30cm. (2020)

Raul Leal | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 

Não havia o que escrever - 2 
Desenho em chapa de madeira | 20x20cm 2020



Raul Leal vive e trabalha no Rio de Janeiro. Frequentou os cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage RJ de 2005 a 2011 em cursos de pintura, desenho, história e teoria da arte, com João Magalhães, Daniel Senise, Suzana Queiroga, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiaralle, entre outros. Frequentou o Grupo Alice sob orientação de Brígida Baltar e Pedro Varela em 2011 e 2012, Grupo de estudos com Ivair Reinaldim em 2012 e 2013 e grupo de estudos sobre arte contemporânea com Daniela Name em 2014. É especialista em gestão cultural pela Fundação Cecierj RJ.


O artista participa do Salão com uma série de gravuras.


Texto do artista sobre as obras:


A série "Não havia o que escrever" é formada por desenhos em chapa de madeira. Utilizo pirógrafo e monotipia para realizar os desenhos na madeira queimada. Organizo os elementos a partir de memórias de lugares e vivências, são sempre elementos da natureza com um forte apelo emocional para mim. A madeira é um elemento fundamental no desenvolvimento da civilização, está presente no cotidiano humano desde a pré-história, é um material impregnado de memórias, presente no ateliê do artista desde sempre, nos suportes das telas, cabos de pincéis, mesas, cadeiras e outros materiais. Ligada à religiosidade e ao mundo natural é um material que evoca  muito respeito. Acho que toda essa carga atávica se reflete na organização das imagens em arranjos que remetem a uma sobreposição de temporalidades.

Não havia o que escrever - 3 
Desenho em chapa de madeira | 20x20cm 2020


Não havia o que escrever - 4 
Desenho em chapa de madeira | 20x20cm 2020


Não havia o que escrever - 6
Desenho em chapa de madeira | 20x20cm 2020



Não havia o que escrever - 8 
Desenho em chapa de madeira | 20x20cm 2020



Exposições individuais: Nada acabará, nada ainda começou – Centro da Música Carioca Artur da Távola – Rio de Janeiro – RJ – 2016/Nada acabará, nada ainda começou – Galeria do lago – Museu da República – Rio de Janeiro - RJ - 2015 /Ilhas – Centro Cultural Justiça Federal – Rio e Janeiro - RJ – 2015/Contraimagem na galeria de arte do Ibeu - Rio de Janeiro – RJ – 2009/Contraluz na galeria Amarelonegro arte contemporânea – Rio de Janeiro – RJ - 2009

Principais Exposições coletivas: 
Somos todos Clarice – Galeria do Lago – Museu da República – Rio de Janeiro – RJ – 2016/Como se não houvesse espera – CCJF – Rio de Janeiro – RJ – 2015/Camp Arte e Diferença -  Galeria Cândido Portinari – UERJ – Rio de Janeiro- RJ – 2013/Novas aquisições da coleção Gilberto Chateaubriand - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – RJ – 2010/Arquivo Geral – Centro Cultural Hélio Oiticica - Rio de Janeiro – RJ – 2010/Arte3, na Galeria Anna Maria Niemeyer - Rio de Janeiro – RJ – 2009/Processos - na EAV do Parque Lage - Rio de Janeiro – RJ – 2008
Salões: 51º Salão de arte contemporânea de Piracicaba – Pinacoteca Miguel Dutra – Piracicaba – SP – 2019/Salão de arte contemporânea de Jatai – Museu de arte de Jataí – GO – 2019/50º Salão de arte contemporânea de Piracicaba – Pinacoteca Miguel Dutra – Piracicaba – SP – 2018/Arte Londrina – DAP Universidade Estadual de Londrina – Londrina – PR – 2016/11o Salão Elke Hering – Museu de Arte de Blumenau – Blumenau – SC – 2014/1o Prêmio Moldura Minuto de arte contemporânea – Belo Horizonte – MG – 2013/63º salão de abril em Fortaleza-CE – 2012/28o salão de arte contemporânea de Embu das Artes - SP – 2012/40o salão de arte contemporânea Luiz Sacilotto em Santo André – SP – 2012/20o encontro de artes de Atibaia – Atibaia  - SP – 2011/10o salão de artes visuais de Guarulhos – Guarulhos – SP – 2010/Salão de arte contemporânea do Museu de arte de Ribeirão Preto – Ribeirão Preto – SP – 2010/Novíssimos, na galeria de arte do IBEU – Rio de Janeiro – RJ – 2008

Prêmios: Edital Viva o Talento da Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ – 2015/Menção honrosa em pintura no 10º Salão de Artes Visuais de Guarulhos – SP – 2010/1º prêmio no salão Novíssimos no IBEU – RJ – 2008

Trabalhos em acervo: Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – RJ/Coleção IBEU – Rio de Janeiro – RJ/Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro – RJ/Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória – ES/Pinacoteca Miguel Dutra – Piracicaba - SP

Paulo Juno | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Série Ensaios sobre arquitetura, estruturas e concreto
Gravura digital (digigravura) | 2020



Paulo Juno (@paulojuno) é goiano, artista visual, gravador e designer gráfico. Em meados de 2014 passou a se dedicar exclusivamente ao seu trabalho e pesquisa da representação urbana na academia de artes visuais da Universidade Federal de Goiás, passando por diversas técnicas artísticas, como: pintura, desenho, fotografia, instalação, vídeo e a gravura, onde buscou representar a cidade a partir dos materiais de construção comuns em obras urbanas gravando-os sobre papel.

 
Sempre buscou a representação da arquitetura urbana através dos materiais, imagens e lugares que a cidade e sua arquitetura oferecem. A partir da gravura passou a pensar mais na experimentação das suas habilidades no design gráfico como técnica para criação de suas obras, nesse momento chegou à digigravura que é a criação ou manipulação de imagens através de algum software gráfico.

A digigravura é hoje seu processo de criação mais usado, onde sua matriz é a tela do computador onde cria suas experimentações e manipulações visuais para chegar ao resultado plástico do que pensa e percebe ser a cidade usando sua experiência estética, como suporte conceitual para criação.


O artista participa do Salão com uma série de gravuras digitais.



Texto do artista sobre as obras:



Série Ensaios sobre arquitetura, estruturas e concreto


Meu trabalho tem uma relação intima com o lugar da arquitetura urbana, com a experimentação que é a contemplação dos espaços da cidade, seja, parado em uma praça ou na rua observando os corpos arquitetônicos ao meu redor, seja, observando uma fotografia, um vídeo ou até mesmo, o caminhar com o streetview do Google por diversos lugares e cidades ao redor do mundo.

Os espaços urbanos carregam muita memória e estímulos visuais, a cidade, esse grande complexo visual de situações e singularidades possui detalhes e situações arquitetônicas distintas.  A observação desses detalhes leva a contemplação e a imaginação de cenários arquitetônicos utópicos.


Dessa compreensão vem os ensaios sobre a arquitetura, estruturas e concreto. Ao observar o que as cidades me transmitem penso e transmuto suas estruturas e formas, onde a visualidade da forma, o peso do concreto e a ligação das estruturas são evidenciados. 


Os ensaios criam experimentos visuais que convidam o espectador a observá-los trazendo um olhar que busca desenvolver a observação e contemplação dos espaços urbanos e os detalhes de sua arquitetura pelos seus próprios moradores e transeuntes. 








Patricia Pontes | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online


Feira livre 01
Fotografia | 60x40cm | 2020



Patrícia Pontes (@patricia.pontes.art) é artista visual, Bacharel em Gravura pela ECA-USP (1999). Trabalhou com ensino da Arte e de línguas, direção de atelier, edição, produção de vídeos e cinema. Decidiu reiniciar sua carreira artística em 2018 dedicando-se à fotografia. Participou da coletiva "Santos 473 anos" e do Festival latino-americano "Confluências 2020"; realizou individuais na Galeria La Mínima, em São Paulo, na Galeria Municipal de Uberlândia e no Museu de Arte de Blumenau. Em 2020, foi selecionada para exposições em Brasília (Câmara dos Deputados), na Fundação Cultural e Criciúma e no Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande.


A artista participa do Salão com uma série fotográfica.



Texto da artista sobre as obras:


Desde a infância, ficava encantada com os legumes e frutas ao sol da feira livre de domingo. Caminhava de mãos dadas com minha mãe por entre sacolas coloridas, rodinhas de carrinhos com um pastel na mão. Cores, gritos, gente: aquilo tudo parecia festa.


Mais tarde me dei conta de quantas gotas de suor havia por trás daquele espetáculo.


Antes do nascer do sol, eles já estão lá, homens e mulheres unidos, montando, carregando, empurrando e desenrolando sem descanso. E assim que a última laranja foi vendida, exaustos, carregam, empurram, enrolam e desmontam para acordar às 3 da manhã do dia seguinte.


Quantos será que estão sem dormir por trás do suculento tomate da geladeira?


Tento através destas fotografias mostrar o trabalho árduo daquele que às vezes é invisível aos nossos olhos . O toldo rasgado com listras azuis simboliza a repetição, a falta de liberdade e a precariedade com que vivem diariamente. Nos faz refletir o que há além dos toldos.




Feira livre 02
Fotografia | 60x40cm | 2020




Feira livre 03
Fotografia | 60x40cm | 2020



Feira livre 04
Fotografia | 60x40cm | 2020

Nina Maia | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online


Sem Título/Horizonte II
Tinta acrílica sobre recortes de fita crepe (dimensões variáveis) | 2020


Nina Maia (@maianobre) é Artista Visual e Arte-educadora, nascida em Brasília  [1992], Distrito Federal. Graduada em Artes Visuais pela Universidade de Brasília, seu trabalho se dá em diversas linguagens, sendo a pintura, objeto e as instalações as mais recorrentes. Caracteriza-se pela investigação crítica e poética da paisagem construída a partir de uma abordagem dialógica entre a imagem e a percepção formal e individual. A construção da paisagem atrelada ao que se sente, aos ruídos internos ou a ausência deles. A vontade de encontrar algo no percurso, no atrito gerado por miudezas e imensidões são questões fundamentais em seu trabalho. Nina participa ativamente de exposições e prêmios desde 2017, entre eles, em 2018 tendo sido uma das artistas convidadas pela Galeria Espaço Piloto, da Universidade de Brasília, para a Exposição Ondeandaaonda, no Espaço Cultural Renato Russo. Em 2019 recebeu o Prêmio do XVIII. Salão de Arte Contemporânea de Jataí e, no ano seguinte, foi convidada para participar da Exposição Rumor, na Caixa Cultural de Brasília.


A artista participa do Salão com uma instalação site specific.


Texto da artista sobre a obra:

O trabalho Sem Título/Horizonte II é um Site Specific, uma ação realizada diretamente na parede. Estico, Pinto, Rasgo e Colo repetitivamente, um dia, dois dias, três dias, camada sobre camada de fita crepe vão sendo adicionadas, como plano sobre plano ao fazer  o corpo constrói a vista, um gesto após outro, uma nova coreografia em escala de compartilhamento no espaço expositivo, surge então uma geografia, uma vista aérea, um mar, uma montanha, uma nova paisagem, uma síntese. Aqui, ao propor a imagem propõe-se o desmoronamento, o embate entre a superfície e o suporte, o momento oportuno da imagem colapsar, a flexibilidade dos materiais, as misturas, o tempo do procedimento, o tempo como paisagem, o tempo em que ela aparece e desaparece é o que resta do que vemos, aí então, a sismografia da imagem acontece.




Exposições

[2020] Exposição Rumor| Caixa Cultura de Brasília | Brasília, DF

[2019] Feira Pontual | Galeria Pilastra | Brasília, DF

[2018] Ondeandaaonda | Espaço Cultural Renato Russo | Brasília, DF

[2017]  APUPO | Galeria XXX de Arte Contemporânea | Brasília, DF


Salões

[2020] Arte Londrina 8 | DAP - Divisão de Artes Plásticas da UEL| Londrina, PR

[2019] I Salão de Belas Artes Clodomiro Amazonas | Museu Histórico Paulo. C Florençano | Taubaté, SP

[2019] XVIII Salão Nacional de Arte Contemporânea | Museu de Arte Contemporânea de Jataí | Jataí, GO


Pêmios

[2019] XVIII Salão Nacional de Arte Contemporânea | Museu de Arte Contemporânea de Jataí | Jataí, GO | Prêmio aquisição


Acervo

[2019] XVIII Salão Nacional de Arte Contemporânea | Museu de Arte Contemporânea de Jataí | Jataí, GO | Prêmio aquisição


Formação

[2020] Graduada em Artes Visuais| Universidade de Brasília - UnB | Brasília, DF

Myriam Glatt | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Ordem e progresso
Políptico de 4 esculturas de parede | 37x150x4cm (37x32x4cm cada)
Pintura acrílica sobre papelão cortado com abas | 2020


Myriam Glatt (myriamglatt) vive e trabalha no Rio de janeiro. Formada em arquitetura pela Santa Ursula R.J., pós-graduada em arte\filosofia Puc R.J. (2014). Estudou arte no San Francisco Art Institute, no Santa Barbara City College, Ca USA (83/84), pintura/teoria na EAV Parque Lage-R.J, com Charles Watson (95/97), João Magalhães, Ivair Renaldim, Daniel Senise, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos (2008 a 2013). Participou de grupo de estudos dos curadores Marcelo Campos (2015), Daniela Labra (2017), Keyna Eleison (2018) e Marisa Flórido (2019). Acompanhamento Ivair Reinaldim e  Pollyana Quintella (2020).

A artista participa do Salão com uma série de esculturas de parede.


Texto da artista sobre as obras:

A obra ORDEM E PROGRESSO (2020), feita exclusivamente para o Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online, opera uma desconstrução dos elementos que compõem a bandeira nacional: losango, esfera, faixa e estrelas. Cada um deles é pintado em sua cor original, mas já separados e desmembrados de seu contexto original. O que se realiza é um processo de decupagem da bandeira, questionando a eficácia dos ideais projetados por ela no presente. 

Mas não se trata apenas de comentário crítico. A obra é também um exercício de composição que interpreta esses elementos a partir de sua vocação geométrica e abstrata. Além disso, há alguns anos, minha pintura se realiza sobre suportes de embalagem e outros materiais de descarte. Em ORDEM E PROGRESSO é possível notar que o suporte para a pintura são caixas de “pizzas” abertas, cujas abas agregam informação plástica para o trabalho, projetando-o para além do bidimensional.  Na quarentena, esse processo se intensificou, pois comecei a coletar meus próprios descartes, reunindo caixas de diversos materiais que estavam disponíveis na minha própria casa. 




Principais individuais: Arquiteturas Instáveis- Candido Mendes, curadoria Paulo Sergio Duarte (2020), Plano Pictórico Piloto - Museu dos Correios Brasília, curadoria Ivair Reinaldim (2019, Descartes - Centro Cultural Correios RJ, texto curatorial Mario Gioia (2018), Descartes - Centro Cultural Correios SP, curadoria Keyna Eleison (2017), Tempo, da contenção à expansão - CCJF, curadoria Isabel Sanson Portella (2017), Coletivos, manchas e contornos - Galeria TAC, curadoria Mário Gioia (2015);

Principais coletivas: 11º Salão Artistas sem Galeria – Galeria Zipper SP (premiada em 3º lugar), Galeria Lona SP, Galeria Murilo Castro BH , curadoria Celso Fioravante (2020); Nas Àguas que se Escondem - Espaço Cultural Correios Niterói, curadoria Marisa Flórido (2019), Paralela Eixo – Reserva Cultural Niterói (2019), ArteFormatto – Espaço Bossa Nova SP, curadoria Gisele Rossi e Lica Pedrosa (2018) Ocupação corredor cultural CCBB/Casa França Brasil/ Correios RJ – Curador Paulo Branquinho (2018); Carpintaria para Todos - curadoria Marcelo Campos, Bernardo Mosqueira e Luisa Duarte (2017); Fora da Ordem – Parque das Ruinas (2017) Circuito Interno fevereiro - Fabrica Bhering (2017); Qual é o seu link ? – Centro M. Calouste Gulbenkian, curadoria Lucia Avancini (2015 );  Onde estou - Galeria Tac Galpão, curadoria Marcelo Campos (2013).

Premiações: 
2020 – 11o Salão Artistas sem Galeria - Galerias Zipper, Lona SP e Murilo Castro BH – 3º Lugar

Acervos – particulares - Colecionadores Claudio Valansi , Sabina Matz,  Zé Ronaldo 
Instituições - Centro Cultural Correios RJ, SP e Universidade Federal do Espírito Santo

Leilões Beneficientes virtuais 2020- Nelson Sargento, curadoria Gloria Ferreira 
CUFA(Central Única das Favelas) – Galeria Úmida, curadoria Carlos Bertão

Mateus Morbeck | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Nemo non videt
Reprodução de imagens apropriadas a partir da sobreposição em camadas
Políptico 370x40 cm (05 imagens de 70x40 cm) | 2020



Mateus Morbeck (@mateusmorbeck_fotografia) é artista visual, fotógrafo e arquiteto. Vive e trabalha em Salvador, BA. Em 2009 teve o seu primeiro contato com a fotografia, mas o interesse em ver o mundo através das lentes permaneceu adormecido, com lampejos esporádicos, quando em 2017, se deparou novamente com a fotografia, desta vez a fotografia aérea, despertando ali a vontade de mergulhar no universo da luz e do olhar. Desde então, vem se dedicando à prática e ao estudo das artes visuais como expressão. Embora recente, sua trajetória tem sido marcada por uma intensa produção, numa jornada de aprendizado e experimentação das diversas possibilidades para contar histórias através do olhar.

Nesse contexto, alguns elementos se destacam, sobretudo a busca pelo desdobramento da imagem em camadas de significado e percepção, oferecendo diversas possibilidades de interpretação ao observador. E justamente, neste cenário de múltiplas formas, cores e texturas, que elementos inusitados se destacam.



Texto do artista sobre as obras: 

A humanidade, obrigada a se recolher, busca sobreviver. A anterior pulsação dos grandes centros urbanos, paisagens artificiais forjadas pela mão humana, esvai-se pela ausência das pessoas. O iminente perigo de morte e o instinto de sobrevivência, que levam ao isolamento social, ressaltam a indistinção entre o ser humano e qualquer outra espécie vivente integrantes do mesmo organismo, vivo e complexo, chamado Terra.

As imagens, acúmulos sobrepostos de pontos de vista distintos de um mesmo local, aludem as práticas humanas antes do vírus: uma vida chamada normal. Esse modelo de normalidade é posto em xeque tanto pela adição, como camada imagética, do mapa temático da expansão do Covid-19 a partir da primeira vítima fatal dessas paisagens, quanto pelo valor dado às coisas criadas por essa mesma humanidade. 

Os comportamentos humanos, agora diversos, prezam por uma garantia de sobrevivência frente à proximidade com a morte e pelo retorno das relações sociais físicas, agora nulas. Nota-se um caos silencioso dessas cidades esvaziadas, sem função e sem vida aparentes. 

Destituídas de seu encargo original, as imagens das câmeras “ao vivo” e dos satélites (Google Earth e Street View, por exemplo), são apropriadas para constituírem-se como camadas de um tempo passado, no presente, ansioso para que exista um futuro. Essa incerteza temporal é o que me conduz a olhar, de dentro da minha casa para o mundo no qual ambos (eu e casa) estamos inseridos. Confinado, procuro pela vida; não a de antes, mas a que virá.

Quando apenas a incerteza existe, afloram imagens cheias de outras imagens: um acúmulo do prévio no vazio do agora. Sem encerrar-se em si mesmo, “Nemo non videt” (literalmente ‘ninguém não vê’), usa do Argus mecânico humano para duvidar se, de fato, “Todos veem”.




EXPOSIÇÕES COLETIVAS

08/2020 - Agosto das Artes, Virtual;
12/2019 – Arte Plural, ICON Artes Galeria, Rio de Janeiro/RJ;
12/2019 – Salão Nacional de Arte Fotográfica de Londrina/PR;
08/2019 - Agosto das Artes, Palacete das Artes - Museu Rodin, Salvador/BA;
07/2019 - Eles são do mar, Espaço Fragmentos anexo Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, Forte Santa Maria, Salvador/BA;
07/2019 - Salvador - Outros Olhares, Hotel Mercure Pituba, Salvador/BA;
06/2019 - Salvador - Outros Olhares, Shopping Barra, Salvador/BA;
03/2019 - Salvador - Outros Olhares, Shopping Bela Vista, Salvador/BA;
02/2019 - Sob o sol de Salvador - CCR Metrô (Estações Pirajá, Imbuí e Aeroporto), Salvador/BA;
01/2019 - Salvador - Outros Olhares, Hotel Pestana Convento do Carmo, Salvador/BA;
12/2018 - Fera Photo Festival, Fera Palace Hotel, Salvador/BA


PRINCIPAIS CONCURSOS E PREMIAÇÕES

XVI Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia – Convocatória PEF 2020
Ensaios pré-selecionados: “Noves Fora”, 2019; “Guardiões”,2019; “Nemo Non Videt”, 2020;
Fotos únicas pré-selecionadas: “Raios D’água”, 2019;

Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta 2020
Trabalho selecionado para mostra de portfólios “Óleo no mar do Nordeste”.

4º Salão Photo Nature Brasil 2020
2º colocado | “Jogo de Gigantes”, 2019;
Menção Honrosa | “O Sertão”, 2019; “Praxis”, 2020

Foto Sururu 2020 – 2º Encontro de Fotografia Criativa em Maceió
Ensaio pré-selecionado: “Óleo no mar do Nordeste”, 2019;
Fotos únicas pré-selecionadas: “Jogo de Gigantes”, 2019; “Caniôn”, 2019;

23º Salão Nacional de Arte Fotográfica de Londrina 2019
Fotografia aceita | “Janelas da Chapada”, 2019

XV Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia – Convocatória PEF 2019
Ensaio pré-selecionado: “Do mar para o mar”;
Fotos únicas pré-selecionadas: “Revoada”, 2018; “Janelas da Chapada”, 2019; “Claustro do Carmo”, 2018.

7º Salão Internacional de Arte Fotográfica de Ribeirão Preto 2019
Categoria COR 1º colocado | “Imagem e semelhança”, 2019;
Categoria MONOCROMÁTICA 2º colocado | “Revoada”, 2018;
Menção Honrosa | “Farol Dourado”, 2018; “Duas Torres”, 2018

Festival BRASÍLIA PHOTO SHOW 2019/2020 – International Festival of Photography
Categoria RANDÔMICA: Medalha Platinum (2º lugar) | “O Sertão”, 2019
Categoria CITYSCAPE/TRAVEL: Medalha Bronze | “Revoada”, 2018
Categoria ESPECIAL ANIVERSÁRIO 60 ANOS DE BRASÍLIA: Medalha Bronze| “Reflexos do Planalto”, 2018
 
XI Bienal Ibéro-Americana de Arquitetura e Urbanismo – XI BIAU 2019
Seção Oficial HABITANDO IBEROAMERICA – Imagens Selecionadas
“Cores da Chapada”, 2019; “Velho Rancho”, 2019; “Abrigo”, 2019; “Retrato do Sertão”, 2019; “Dois Olhares”, 2019; “No relevo as luzes se revelam”, 2019.


Mariane Germano | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Da figuração à abstração | Videoarte, 1m35s | 2020


Mariane Germano (@marigerrmano) tem 23 anos e é estudante do curso de Letras - Português/Literaturas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua como arte-educadora em museus e instituições culturais, e também como crítica de arte e cinema.

Em sua formação, Mariane desenvolveu projetos de Curadoria na Escola Sem Sítio e de Narrativa e Roteiro Audiovisual na Casa Guilherme de Almeida e na Roteiraria (2020). Ainda no segmento do audiovisual, a artista trabalhou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, na Revista Desvio e na produção do curta-metragem Sugar Rush (2019).

Mariane Germano participa do Salão com um trabalho em vídeo.



Texto da artista sobre a obra: 

A videoarte “da figuração à abstração” nasce do poema autoral, de mesmo título, publicado pela Editora Urutau no livro “o homem que capturou areia entre os dedos e alega ter parado o tempo brevemente” em agosto de 2020. Inspirado por Mondrian, o movimento de Stijl, e mais especificamente, a pintura “Broadway Boogie Woogie”, o vídeopoema pretende trabalhar a questão da representação nas artes visuais à partir do poema declamado em voice-over, procedimento que busca uma linguagem em movimento inspirada na obra cinematográfica de Jean-Luc Godard. Realizado no período da pandemia, o curta se apropria de imagens e materiais disponíveis em domínio público na internet, que passam por um processo de animação para flexionar símbolos próprios à história da arte, como os museus e os antigos gabinetes de curiosidades, assim como a outras linguagens artísticas: o cinema e a poesia. Já quase ao fim, o curta chega ao ápice ao explorar o maior dispositivo de representação moderna, o vídeo em movimento, que se apaga para contrapor ao momento de máxima abstração no filme, no qual só é possível representar em poesia. As legendas finais, que piscam como em aviso, dizem: “tem coisa que só nos poemas”.

Link para o trabalho: https://www.youtube.com/watch?v=e90whmJX0n8