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Cláudia Lyrio | Artista participante do 1º Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu Online

 


Sem título (série Parasita), 2020 
Aquarela, 34x24cm (Foto Roberto Bellonia)



Cláudia Lyrio é natural do Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. É formada em Pintura e Letras (ambas UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro), tem Especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil (PUC-Rio) e Mestrado em Literatura Brasileira (UFRJ). Fez cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, cursos de técnicas gráficas no Museu Lasar Segall, São Paulo /SP e no Atelier Tarlatana, do Centro de Artes Calouste Gulbenkien, Rio de Janeiro/RJ. 


Entre as principais exposições coletivas de que participou destacam-se: 7 Etnógrafos, Galeria dotArte, Belo Horizonte/MG (2020), curadoria de Efrain Almeida; A Melancolia da Paisagem, SemTítulo Arte Galeria, Fortaleza/CE (2019), curadoria de Efrain Almeida; Aos Fios Entreguei o Horizonte, Galeria Hiato, Juiz de Fora/MG (2018), curadoria de Marisa Flórido César; Miragens, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro/RJ; Além da Imagem, SemTítulo Arte Galeria, Fortaleza/CE; curadoria de Marisa Flórido César; e Imersões, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro/RJ (2017). 


Entre os salões, destacam-se: Novíssimos 2019 (Rio de Janeiro/RJ); 68º Salão de Abril Sequestrado (Fortaleza/CE - 2017), Guarulhos e Vinhedo (SP - 2016); e Rio Claro (SP - 2015). Recebeu Prêmio Aquisição em Pintura no Salão de Artes Visuais de Vinhedo em 2016. Em 2019, teve projeto selecionado pelo Museu de Arte de Blumenau, Blumenau/SC , onde realizou a individual Redesenhando a Paisagem, com curadoria de Ana Tereza Prado.


A artista participa do Salão com uma série de desenhos e aquarelas.



Texto da artista sobre as obras:

A artista pesquisa o ciclo da vida e a natureza em uma narrativa onde a paisagem emerge como protagonista. Perenidade e efemeridade são conceitos que se desdobram em seu trabalho. A artista se utiliza de suportes conhecidos, como a tela e o papel, tanto quanto realiza instalações, objetos, e pinturas em modo expandido.


Os trabalhos da série Parasita, realizados no recente período de quarentena foram um modo de pensar sobre a vida e o vírus que nos invade, habita e ameaça, como um parasita. É em nós que ele sobrevive, se desenvolve, se reprograma, se reproduz, se espalha. A escolha da aquarela como linguagem se relaciona com a tradição da pintura de ilustração botânica. A forma da representação, no entanto, é antes de tudo marcada por um lirismo melancólico, como acontece muitas vezes nas obras da artista.


Como um processo natural, esse imaginário se repensa enquanto conteúdo e continente. Às parasitas, seguiram-se, as cascas, vocabulário retomado, com a mesma a mesma matéria fluida de desenho, cor e água. Somos casca, cápsula, invólucro do que vive dentro de nós.




Sem título (série Parasita), 2020 
Aquarela, 34x24cm (Foto Roberto Bellonia)



Sem título (série Parasita), 2020 
Aquarela, 34x24cm (Foto Roberto Bellonia)




Barba de velho (série Parasita), 2020 
Aquarela, 59,4x42cm (Foto Roberto Bellonia)




O elefante (série Casca), 2020
Aquarela, 34x24cm




O rinoceronte (série Casca), 2020 
Aquarela, 59,4x42cm




Uma parte de mim (série Casca), 2020 
Aquarela, 34x24