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Catálogo NOVISSIMOS 2016

Clique na imagem abaixo para acessar o Catálogo NOVISSIMOS 2016. Arquivo pdf disponível na plataforma ISSUU para leitura e download.


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NOVÍSSIMOS 2016

Único Salão de Arte do Rio de Janeiro


Abertura: 26 de julho de 2016 (terça-feira), às 18h30
Exposição: 27 de julho a 26 de agosto de 2016, de segunda a sexta, de 13h às 19h


A Galeria de Arte Ibeu inaugura no dia 26 de julho, às 18h30, a exposição “Novíssimos 2016”. A mostra ficará aberta ao público de 27 de julho a 26 de agosto, com visitação das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira, na Av. N. Sra. de Copacabana, 690 | 2º andar. A entrada é franca.

A Galeria de Arte Ibeu apresenta a 45ª edição do Salão de Artes Visuais Novíssimos 2016, onde as inquietações comuns a artistas de diversas gerações e localidades estão reunidas em um mesmo espaço expositivo. O objetivo de NOVÍSSIMOS é reconhecer e estimular a produção desses novos artistas, e com isso apresentar um recorte do que vem sendo produzido no campo da arte contemporânea brasileira.

Já participaram deste Salão artistas como Anna Bella Geiger, Ivens Machado, Ascânio MMM, Ana Holck, Mariana Manhães, Bruno Miguel, Pedro Varela, Gisele Camargo, entre outros. Até 2015, 598 artistas já haviam participado desta coletiva anual.


Novíssimos 2016 conta com a participação de 12 artistas que apresentarão trabalhos em pintura, instalação, objeto e fotografia. Os artistas selecionados são: Amanda Copstein (RS), Gilson Rodrigues (MG), Gustavo Torres (RJ), Hermano Luz (DF), João Paulo Racy (RJ), Kammal João (RJ), Manoela Medeiros (RJ), Maria Fernanda Lucena (RJ), Mariana Katona Leal (RJ), Rafael Salim (RJ), Reynaldo Candia (SP) e Vera Bernardes (RJ).

O artista em destaque no Salão de Artes Visuais Novíssimos 2016 será contemplado com uma exposição individual na Galeria de Arte Ibeu em 2017. O nome do premiado será divulgado na noite de abertura.

Nas palavras do curador, Cesar Kiraly: “Nesta nova edição do Salão de Artes Visuais Novíssimos da Galeria IBEU, o curador Cesar Kiraly se vale dos 13 livros da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen para dispor as obras dos 12 artistas escolhidos. As obras são percebidas como internas à melancolia do tempo circunscrito, aquela dentro da qual o tempo pode ser percebido passando. Para isso, cada artista recebe uma obra da autora, com seu respectivo ano. Por exemplo: Amanda Copstein / O Nome das Coisas, 1977 ou Vera Bernardes / Mar Novo, 1958. A intenção é permitir que a bruma do livro envolva o trabalho ao mesmo tempo em que esse se mostre coerente com os nomes implicados na fabricação poética. O décimo terceiro livro, O Nome das Coisas, 1964 foi escolhido como aquele que conduz a lógica dos encontros entre livros e artistas e nomeia a coletiva.”


SALÃO DE ARTES VISUAIS Novíssimos 2016
Abertura: 26 de julho de 2016 (terça-feira), às 18h30
Exposição: 27 de julho > 26 de agosto de 2016
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 13h às 19
Av. N. Sra. de Copacabana, 690 | 2º andar - Rio de Janeiro – RJ

Sea Change - Texto de Gaby Collins-Fernandez para a individual de Marcela Florido



Sea Change
Marcela Florido Signs of Love and Recent Paintings

When the weather adjusts in seasons or all of a sudden, the city streets and transit are populated not just by bodies but a convergence of sweaters, umbrellas, sundresses. In these moments clothing is not normal, it does not just cover and uncover: it adorns, inflects—en masse—in relation to the literal environment. The rapidity of the shifts is a reminder that we present ourselves first in reaction to our surroundings. Usage always raises a question of context.

When Marcela Florido paints a figure, it may not wear a lot of clothing; rather, figures and gestures don aesthetics and genres. In one painting (Navegando), a female nude appears to get stuck in an abstract form as a toddler might in a turtleneck. In Seascape, Variation II, a cubist mouth comes in and out of focus in the foreground, presenting the landscape in the background in a lip-tinted frame. Often a graphic heart will punctuate the surface, as if to remind the viewer that these images are invented by an artist with a hand that will behave as it desires, alternately allowing for harmonies and dissonances.

Florido includes a landscape in almost all of the works, seen through painted windows or blocked-out areas of color. They are largely images of waves and shores, the various dramas of paint, mark-making, and figuration enacted at sea. The paintings’ landlessness creates the possibility for the juxtaposition of often incongruous aesthetic languages. Unmoored from solid ground and protected from the elements by formalism and floaties, the central characters of Florido’s works—be they women, surfers or squiggles—are presented as ripe for transformation.


This transformation is essential to Florido’s conception of representation. Rather than present specific, particular women, Florido’s semi-nude female figures diagram certain accepted ideals of female beauty and sexiness. The implication is to link aesthetics, whether enacted on the surface of a painting or in our understanding of real bodies, to ideologies: the “concreteness” of our formal expectations of how we ought to look are not so different from the abstract linkage of geometry to social idealism and political aspiration. In this way, Florido is able to emphasize the importance of figuration in contemporary painting both by presenting the figure at all, and also by emphasizing the rhetorical aspect of figuration in relation to other aesthetic-rhetorical structures. In [blue penis body painting], the drama between the woman’s nubile backside and the chunky form subsuming her head underscores the similarity of the aesthetic structures at work in our concepts of bodies and blocks.

The sea, the beach, is public space. Even spaces of leisure and escape are inflected by the content of what is being escaped from. In this space, at the edge of the city, we are far enough away from culture that shifts can occur as experiments, without too much pressure. Florido’s paintings emphasize the play that can happen liminal space as essential: because here we can learn the languages at work in the systems that describe our lives and surroundings, and in so doing, we can try to use them instead of being used by them. 

Gaby Collins-Fernandez
May 2016